GRUPO DIEFS ENCERRA O ANO COM CRESCIMENTO DE 11% E PROJETA BOAS OPORTUNIDADES PARA 2017
POR ANDREIA MARTINS
Se os resultados do setor de alimentação fora do lar caminham a passos curtos neste ano, para as empresas que compõem o Grupo Diefs (Distribuidores Especializados em Food Service) o momento é de comemoração. Entre os quinze operadores, a taxa de crescimento no período foi de 11%. Enzo Donna, coordenador do Grupo, explica que os transformadores – bares, restaurantes e hotéis – crescem a taxas menores porque lidam diretamente com o público final.
Nesse cenário, o distribuidor especializado tem a missão de preservar as vendas com base na produtividade e na adequação de atendimento. “É uma fase difícil, mas que aponta para a esperança de que, em 2017, conseguiremos ter um ano melhor”, contempla Donna. O especialista foi âncora da programação que permeou a tarde de 6 de dezembro, em São Paulo, e contou com a participação de fornecedores, clientes e operadores logísticos. A grade do evento foi composta por um debate sobre os desafios que o distribuidor enfrenta no mercado de alimentação fora do lar, por uma palestra do economista Gustavo Loyola e pela apresentação da pesquisa “Hábitos Alimentares do Brasileiro Fora de Casa”, apresentada por Maria Aparecida Toledo, diretora da Toledo Associados.
O painel exibido pela especialista destacou o perfil da faixa dos brasileiros que mais realizaram refeições fora do lar nos últimos dez anos. Nela, o público masculino representa 43% e as mulheres correspondem a 30% desse consumo, seguidos por filhos e idosos. Entre as refeições, o almoço se destaca, sendo o café da manhã e lanches intermediários os outros momentos preferidos.
Para Maria Aparecida, o mercado de food service, que teve queda no consumo no ano passado e continua abaixo das expectativas, deverá colocar em prática exemplos bem-sucedidos para iniciar a retomada de contato com o cliente. “Sem dúvida, há novas oportunidades para o operador. Para 36% dos entrevistados, o restaurante que vende produtos consumidos no local – como massas e molhos – ganha importância no momento de escolher o que consumir fora do lar. Isso já é muito forte no mercado norte-americano e precisa ser despertado no Brasil.”